13 Agosto 2011, Sáb.

   No sábado à tarde converti parte do que tinha comprado no mercado Janet em sopa. As cenouras eram super tenrinhas, não custavam nada a descascar. A abóbora tinha um formato diferente daquele a que estou habituada e, na altura em que comprei, até perguntei à senhora se se podia utilizar em sopa. Não sei se o que me aconteceu, acontece com todas as abóboras, mas a abóbora fez-me um peeling à mão que estava a segurá-la, enquanto descascava com a outra! Os espinafres também estavam muito frescos. O resto dos espinafres que não usei para a sopa, cozi e congelei para não se estragarem, estando prontos a usar.

Resultado da ida ao mercado Janet
 
   Um aspecto positivo daqui, dos mercados, é que os vendedores ajudam a escolher os produtos e têm-me dado produtos frescos. Não sei se será sempre assim, mas até agora tem corrido tudo bem. Por exemplo, ao comprar a papaia no mercado Janet, a senhora perguntou quando é que eu ia comer a papaia e escolheu de acordo com isso. E estava muito boa!
   Um aspecto curioso: quando estava a regressar do mercado, com os sacos nas mãos, os vendedores ao longo das ruas praticamente não falaram comigo... não sei se foi coincidência ou não, mas notei que as pessoas já não olhavam tanto... já nem me perguntaram se estava perdida e precisava de ajuda.

   Continuando em sábado à tarde, estive a lavar as minhas meias no tanque porque reparei que já só tinha um par! Já na Namíbia tive algumas aventuras com as meias! É claro que isto e lavar a loiça do almoço, não foi nada bom para as minhas unhas vermelhinhas. Acho que já preciso da Marriete de novo...!

   À noite, ajudei o Emanuel a preparar o jantar. Foi uma aventura fazer o puré de batata, porque não tínhamos passe-vite nem puré em pó. Mas o Emanuel conseguiu! O resultado final foi empadão de atum.

   Por volta das 23h, liguei para um táxi e combinei logo por telefone o preço a que ficaria a viagem e fui até ao CFM (Caminhos de Ferro de Moçambique). Há um bar lá, uma amiga da Ana fazia anos, houve um concerto de música moçambicana com 4 senhoras que tocavam, cantavam e dançavam e depois houve um DJ a passar músicas (algumas um bocado antigas, mas foi muito divertido porque a companhia era boa!).

 

2 comentários:

  1. Não tem obrigatoriamente a ver com a forma como eles olham para ti, mas está normalmente associado à forma como tu olhas para eles. Experimenta fazer uma avenida longa sem olhar para ninguém, para nenhum cara, apenas para o chão e para a estrada.. E depois experimenta o contrário, olhar para os diversos comerciantes com espanto, admiração ou com receio ou supresa. Na verdade a tua cara, quando ve algo novo emite expressões diferentes do comum. Os Africanos são demasiado bons a detectar essas expressões. É um instinto animal. E nisto, como em tantas coisas na vida, a resposta está em ti e não no que te rodeia.

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  2. uma nova tecnica de puré, parece-me bastante interessante lol
    Bjs, Ana M.

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