A noite louca da Namaacha

Chegámos e ficámos no Palucha's place, um sítio muito simpático e com quartos simpáticos (embora, mais tarde, tenha descoberto que os lençóis afinal não cheiravam assim tão bem... mas talvez tenha sido por ser época baixa...). Parece que é um sítio óptimo no Verão porque tem um restaurante com esplanada e música e festa! Além disso, tem uma piscina que, apesar de verde agora, no Verão deve ser boa para combater o calor. 
Precisávamos de comprar fruta para fazer uma sangria, por isso, fomos dar uma volta. Uma senhora com um bebé às costas indicou-nos o caminho para o mercado. Passado um bocadinho foi-se embora, mas disse-nos para termos cuidado com as nossas coisas. No mercado, de facto, o ambiente já me pareceu diferente - as pessoas olhavam muito para as nossas coisas.
A Rita comprou fruta e umas cartas para jogarmos. As únicas cartas que existiam pelo mercado tinham fotografias de mulheres em biquíni e lingerie, mas lá foram! Algumas das modelos até já eram bem antigas!
Regressámos ao Palucha, a Rita preparou a sangria, que ficou óptima, e jogámos sueca até à hora de jantar.
Ao jantar voltei a comer peixe Serra, mas assado, e foi bem mais baratinho - apenas 160 Mtn e estava muito bom. 



As únicas cartas do mercado da Namaacha.

Fomos três, os que se aventuraram na noite louca da Namaacha! 

O primeiro destino foi o casino - o casino do Hotel Sol Libombos. Mas estava fechado! Fomos à recepção do hotel e disseram-nos que devia estar aberto até às 3h da manhã (eram 22h), no entanto, como não tinha aparecido ninguém tinham fechado mais cedo.
Como precisávamos de um plano B, perguntámos ao senhor da recepção se haveria por ali algum bar. 

Fomos então parar ao bar do Xavier, onde conseguimos sentir a verdadeira noite africana da Namaacha! Após uma ou outra dança, acabámos por decidir ir embora porque já só recebíamos propostas de casamento e de viagens românticas às praias da Zambézia!
Como ainda tínhamos esperança de dar mais um passinho de dança, fomos procurar outro sítio. 

Encontrámos apenas mais um que, por acaso, era mesmo perto do Palucha, e que tinha uma população masculina mais reduzida. Além disso, apesar da música de disco muito alta e de estar tudo a beber uns copos, estavam duas mães com os bebés às costas também em grandes danças. Aparentava um clima um pouco mais amenos, por isso decidimos ficar por ali.
Conhecemos uma família da Suazilândia: mãe, filho de 12 anos, cunhado... e descobrimos que estávamos alojados no mesmo sítio.
Ao longo da noite foram surgindo umas quantas propostas de passeio, casamento... Até haviam bons partidos! Um deles já tinha 3 cursos superiores: um de Engenharia Informática, o outro de qualquer coisa de contabilidade e do outro já nem me lembro! Ena, ena! E eu que ainda nem um acabei de tirar!

Passado umas horinhas, pensámos que estava na altura de regressar. Entrámos no carro e este decide não pegar! Mas, houve logo quem ajudasse a pôr o motor a funcionar e lá regressámos.  

3 comentários:

  1. Olá, boa tarde!

    Conheci um amigo de Namaacha, e moro no Brasil.
    Gostaria muito de poder enviar uma carta a ele, acontece que não sei quais dados preciso para enviar um carta até lá.

    Como você já foi lá, gostaria de saber se pode me ajudar!?

    Grato,

    Pedro Guilherme

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  2. Bom dia Pedro,
    Também gostava de o poder ajudar, mas infelizmente não sei o que tem de fazer para enviar uma carta para lá.

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  3. Quanto custa 1 noite na palucha's place pra 1 casal

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